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Lembro-me de, em pequena, ficar embasbacada com a fila interminável de pequenas formigas negras: achava-as extremamente organizadas, bastante educadas (pensava que cumprimentavam-se quando roçavam as antenas umas nas outras) e inquestionavelmente fortes (uma vez deixei cair um pedacinho de melão no chão e elas conseguiram carregá-lo em três tempos).
A beleza de ver estes cativantes animais contrastava com o que os adultos faziam quando chegava o Verão: pulverizavam um pó branco, violento, em cima delas quando ficavam próximas das portas ou quando já entravam dentro das casas. Era perfeitamente visível que os pequenos insectos agonizavam, ao mesmo tempo que o seu espírito guerreiro tentava desenvencilhar-se daquela espuma tóxica. Era uma coisa terrível de se ver e, o mais irónico, a culpa principal era precisamente de quem as matava: tinham roseiras, orquídeas, passifloras e outras plantas que, naturalmente, atraíam formigas. Como criança, achava aquilo tudo sem sentido e cruel. Como adulta, continuo a achar a mesma coisa.
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Prevenir é a melhor arma para evitar o surgimento desses malandrecos. A Primavera é a época em que estes aparecem, pelo que é preferível começar a proteger a casa e os animais antes da chegada do equinócio.
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Centro de uma das fobias mais comuns, as aranhas são presenças desagradáveis para muitos de nós quando entram nas nossas casas. Apesar de serem uma ajuda natural para eliminar outros animais que, igualmente, aventuram-se nos nossos lares, a maioria das pessoas escolhe matá-las utilizando químicos, esmagando-as ou aspirando-as. Todavia, existem alternativas que não põem em causa a vida destes animais nem da nossa saúde e a dos animais de estimação, por ser uma forma natural e livre de componentes químicos.
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