Também conhecida por dose letal média ou DL-50, trata-se da aplicação de uma dose necessária para uma determinada substância ou radiação matar 50% de uma população em teste. Inventado por J. W. Trevan, em 1927, o objectivo é medir os níveis de toxicidade de determinados ingredientes em animais vivos sem nenhum tipo de anestesia.
A substância é administrada à força oralmente ou através de tubos inseridos na garganta. Geralmente, antes de ser alcançado o ponto em que metade dos animais perecem, todos eles são fustigados por doenças graves e agonia evidente: como são envenenados apresentam sintomas clássicos de intoxicação como convulsões, dores intensas, diarreia, paralisia, vómitos e hemorragias internas. Substâncias relativamente inofensivas, como a sacarose, são igualmente administradas constantemente até conseguir matar metade dos animais, o que não é relevante para as circunstâncias em que os humanos vão utilizá-la.
Os resultados deste teste diferem significativamente devido às variáveis existentes, como a espécie, estirpe, idade, peso, sexo, estado de saúde, dieta, se o animal passou por um período de jejum antes do teste, o método de administração, a temperatura do alojamento dos animais, o tipo de gaiola, et cetera.
A utilização de tecido humano nos testes de toxicidade é mais preciso do que o DL-50:
O Dr. Björn Ekwall, um falecido cientista especializado em toxicologia celular, contribuiu significativamente com a substituição da dose letal mediana por um modelo que mede a toxicidade com uma taxa de precisão até 85%. Esse teste, muito mais preciso do que o DL-50, utiliza tecido humano doado voluntariamente e consegue atingir efeitos tóxicos sobre órgãos humanos específicos, independentemente da substância atravessar, ou não, a barreira sanguínea.
Apesar disso e de alguns países já terem interditado o teste da dose letal mediana, este continua ainda a ser praticado.
Leia também sobre o teste de Draize.
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