09/01/2015

Beleza em tons de rosa: A 'dryocampa rubicunda’


A dryocampa rubicunda é uma traça norte-americana da família Saturniidae que prima pelas suas cores singulares: o seu corpo é amarelo e as asas cor-de-rosa com uma faixa amarela triangular. Os machos têm as antenas mais espessas, embora sejam mais pequenos do que as fêmeas: eles atingem uma envergadura de 32 a 44 milímetros, enquanto as fêmeas chegam a alcançar os 50 milímetros.


As fêmeas colocam cerca de 20 a 30 ovos de um amarelo pálido na parte inferior das folhas: ao eclodirem, as larvas permanecerão em grupo à excepção das duas últimas que saíram dos ovos, que serão solitárias. Uma larva, no seu estágio maduro, adquire uma tonalidade verde-clara com linhas laterais pretas: a sua cabeça é vermelha com dois filamentos atrás e o seu corpo, na sua totalidade, pode atingir os 55 milímetros. Quando estiver pronta, a larva vai para o fundo da árvore anfitriã e começa a construir a sua pupa (casulo) em câmaras subterrâneas rasas. As pupas são muito escuras, alongadas e ornamentadas com pequenos espinhos.
Quando irrompem da pupa, as mariposas têm umas pequenas asas que precisam de bombear com fluído para que consigam levantar voo.


As mariposas adultas não se alimentam. Com hábitos preferencialmente nocturnos, é precisamente nessa altura que as fêmeas emitem feromonas para atraírem os machos, cujas antenas (que são em forma de pente em ambos os lados) conseguem captar a presença desse químico. Estas mariposas apresentam dimorfismo sexual, ou seja, machos e fêmeas têm aparências diferentes. Neste caso, os machos têm asas mais estreitas e menos arredondadas, ao passo que as fêmeas apresentam antenas mais simples. As fêmeas são poliândricas e procuram um novo macho para acasalar a cada vez durante a estação reprodutiva.


Fotografias (de cima para baixo e da esquerda para a direita):
Chris Goforth; autor desconhecido; Eric Gofreed; Garrett Krause; Heyes Brothers; D. M. Hart.